terça-feira, 28 de março de 2017

ANDA A EDUCAÇÃO E O RESPEITO DOS HUMILDES

Como sempre digo, berço é fundamental. Mas se o cara teve azar e não o teve, sempre é tempo de com ele iniciar-se uma dinastia de classudos. Não , não falei em ricos, falei em gente correta e ética.
Muita gente querida me mandou mensagens alegrando-se com o que contei na post( agem) anterior. O senhor humilde com sua família pedindo licença para ouvir música do lado de fora. Claro , ninguém ignora que a calçada é pública e ele não demandava pedir nem minha licença nem a do Papa. Mas na sua sabedoria de vileiro pobre concedeu-me galas, que não tenho, de um Paganini.
Aos meus leitores peço que relevem minhas licenças de linguagem. quando disse que não sabia se era por causa da idade que eu lacrimejava ,não estava me dizendo refém do doutor ( Alzheimer). Entonces. please, não me levem tão ao pé da letra. Ao pé da letra só o Tabelião.
Queria dar mais dois exemplos de classe:
a) no interiorzão, na campanha, o ônibus deixa os campeiros na beira do asfalto com suas compras que foram fazer na cidade. Daí , às vezes, eles têm que caminhar alguns quilômetros. Muitas vezes parei para dar carona aos viventes. Relutavam, não queriam incomodar, queriam tirar as botas, queriam ir na carroceria.Até que os convencia a entrarem e sentarem ao meu lado;
b) quando morei em Santiago, minha casa ficava no Centro e bem na frente havia uma parada de ônibus. Só eu sei como faz calor  em certos dias de verão por lá. E as pessoas ficavam esperando e esperando debaixo daquela "lua". Comprei um banco bem bonito de cimento, coloquei na calçada, junto à parada e ainda puxei uma torneira de água até a cerca de ferro,para que fossem se refrescando.
Pois não é que as pessoas não sentavam e nem usavam a torneira?
Fui até um grupo que estava lá na parada:
- por que vocês não sentam no banco e não usam a torneira para beber água?
- porque o banco não é nosso e a torneira está no seu terreno.
Tá bom assim?
Sim, isso ainda acontece no Brasil simples.