terça-feira, 8 de março de 2016

NA DATA DE HOJE MINHA HOMENAGEM À PRIMEIRA FEMINISTA QUE CONHECI





Minha mãezinha Ludmila, que chorava  quando eu chorava e mais azuis  ficavam seus olhos; minha mãe forte e destemida que me dizia as coisas na lata. Me dava carraspanas até quando eu já era juiz.
Essa alemã determinada que ia comigo de mãozinhas para o cemitério visitar o túmulo do seu primeiro e único amor, meu pai.
Minha mãe Ludmila com quem  eu cantava os hinos religiosos durante viagens de carro.

Minha adorada mãe de quem segurei a mão e para quem cantei e rezei 24 horas seguidas antes de sua  partida.