terça-feira, 22 de setembro de 2015

QUEBRANDO PADRÕES, OU: NÃO SE DEIXANDO PAUTAR

Há muito tempo quebrei os grilhões, tanto da moda, como do efeito manada. Bem como das "datas".
Acresci um quaquilhão de % a mais em minha felicidade.
Não gosto do " Parabéns a você",com aquelas palmas frenéticas no refrão.
Para obviar isso, não festejo meu niver e o compartilho só com quem respeita meus limites.
Não dou bola para as "entradas" do ano novo, em que as TVs nos ordenam a sermos "felizes" .
Tiro fotos sério . Para que fazer cabecinha e mostrar as canjicas se ninguém contou uma piada?
Câmeras no 20 de setembro.
No que tange aos festejos farroupilhas,  nada mais são que celebrações justas e boas, que os povos, em todas as latitudes e desde tempos imemoriais têm. Os romanos, os gregos, tinham seus tríduos ou semanas de festejos.
Os brasileiros,  em boa parte , têm a semana do carnaval.
A Alemanha, os Kerbs e a Oktoberfest.
E o Rio Grande tem a semana farroupilha, com seus carreteiros de charque e os bailes, mais os desfiles.
Noite e dia, durante uma semana.
Eu vou assistir a um ou dois lá na minha Unistalda, mas ninguém pode me obrigar a usar bota e bombacha se eu não sou campeiro ( apesar de estancieiro com algum sucesso, se me permitem) e não sei me pilchar.
É melhor eu respeitar , apoiar, mas , como conheço minhas limitações, me visto discretamente.
Seria o mesmo que eu, que não sou um ginete, longe disso, me fosse meter a laçar em rodeio.
Vou lá, acho lindo, bato palmas, apoio minha peonada, mas não sou louco para me meter de pato a ganso.
Eu sigo o caminho do bem e acerto ou erro pela minha cabeça. Se errei peço desculpas. Se acerto, não imponho a minha verdade só para agradar.
 Não nasceu quem me meta o buçal ou me cabresteie.