segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

CARNAVAL - QUEEE CANSEIRA

 
Quando eu era bem piá, tudo o que eu queria era ver uma linda mulher, como a Martha Rocha, pelada. E dê-lhe " pecado solitário". E o Padre, no confessionário: " conta mais, dá mais detalhes!"
O carnaval perdeu o sentido depois que o sexo ficou trivial e livre , depois que as mulheres passaram a se cuidar ,  foram trabalhar e até assediam. Ficou muito bom.
Então: a saúde de que suar e bufar atrás do trio elétrico se o amor e o carinho estão disponíveis com menos azáfama?
Coisa de pobre?
Acredito que não. .
Eu acho , sempre achei, um cansaço as revistas de mulher pelada, os filmes eróticos e ver o carnaval pela TV. É tudo a mesma coisa.
Assim , como o futebol. É muito melhor do que ir ao Estádio, ter seu carro arranhado e ser assaltado, ver pela TV só os gols,  no ar condicionado e com uma Veuve Clicquot de sentinela.
Vou mais longe.
Prefiro ver e ouvir a 8a. de Beethoven em DVD a ir na sala de espetáculo.
Como prefiro mandar torpedos do que telefonar.
Pensando nesses chás de banco que são as filas, os estacionamentos, também não vou mais a nada que lembre barulho e suor
Tá, então a saúde de que o carnaval?

E, em vários lugares, com DINHEIRO PÚBLICO?
A saúde de que a Rádio Gaúcha passa horas, anos luz,enchendo os tubos" transmitindo"  o carnaval?
Será que sou um a mais que tem de ser internado? Será que só eu que não gosto de carnaval? Devo me tratar?
Enquanto isso seria bom o Ministério Público dar uma olhada nesses gastos com carnaval, sempre de olho  no que diz a Constituição que, salvo derrogação de última hora, exige , nos gastos públicos, o INTERESSE PÚBLICO.