quarta-feira, 7 de maio de 2014

AINDA O CAOS - COM A PALAVRA O DES. ELISEU TORRES


Ruy. Não conheço diagnóstico mais preciso do clima de insegurança que reina neste país. Pior : o terror, o medo e a insegurança não são privilégio dos grandes centros. Hoje atingem as pequenas cidades e as propriedades rurais. Dir-se-à que isso não é um triste privilégio do Brasil. Tanto que a Argentina vive um clima igual. Mas é, sim, produto da leniência das leis e de um governo que não se preocupa com  o patrimônio e a segurança de seus cidadãos.  Há tempos tenho dito que há uma guerra nas ruas. Malfeitores vivem à SOLTA , ENQUANTO QUE OS CIDADÃOS SÃO DESARMADOS E SÃO OBRIGADOS A GRADEAR SEUS LARES COMO SE ELES , CIDADÃOS, FOSSEM OS BANDIDOS. Passear nas ruas após o escurecer,é  um ato de temeridade.Nem mesmo os filhos que vão à escola estão salvos da sanha dos salteadores e assassinos. Mata-se por um par de tênis ou um fone ou um celular.O Estado organizado pune ? Sim, quando a autoridade policial, desaparelhada, mal paga e despreparada consegue descobrir quem cometeu o crime, o autor é indiciado, denunciado e condenado. E aí ? O bandido recebe hospedagem (precária), goza do direito a visitas íntimas e, se tiver com comportamento na prisão, em breve estará nas ruas. Roubando, saqueando e matando. Se ele é esperto e orgaNIZADO, AGE AO LADO DE UM “DE MENOR” DE 16 ANOS, QUE ASSUME TER SIDO DELE O DISPARO DO TIRO QUE MATOU O CHEFE DE FAMILIA. O JOVEM PEGA 3 ANOS DE MEDIDA EDUCATI8VA (?) E VOLTA às ruas com um pós-graduação na arte de delinquir.É pouco ? Até acho que é, porque a matéria é tão complexa que comportaria centenas de páginas de exame dos casos que o Brasil conhece. Vou limitar-me ao seguinte >: não há salvação sem uma revisão profunda das leis brasileiras. O ECA DEVE ER REVISTO. Ele foi elaborado com a salutar intenção de propiciar  atendimento a  criança e ao adolescente. Hoje é protetor da bandidagem. Ao depois, é preciso editar nova Lei de Execuções Penais. Tal como existe hoje, é facilitadora da vida dos bandidos, que a conhecem melhor do que nós. Bandido condenado não pode ficar ocioso. O Estado não tem que pensionar os que delinquem.  Enfim, os governos brasileiros e nisso englobo os três poderes, a OAB, o MP e as entidades representativas de Magistrados, precisam dedicar espaço e tempo ao estudo dessas graves questões. A continuar assim, em breve a baNDIDAGEM ESTARÁ ENFRENTANDO NAS RUAS, AS FORÇAS POLICIAIS.

Um abraço a todos. Do Eliseu Torres