sábado, 23 de novembro de 2013

MAIL DE LEOMAR FETTER


No primeiro momento, rogo escusas pela invasão. Ocorre que, desde quando franqueado o ingresso pelo corredor aberto pelo Dr. Gessinger, venho acompanhando as discussões desse grupo, sempre alentado em discussões onde as opiniões, as mais diversas, transitam com ares de liberdade (palavrinha, essa, de muita aparência. E quase nenhum talo)...

 

Uma das últimas manifestações do Dr. Ruy acabou por criar motivação suficiente neste índio velho, então autorizando o expressar de opinião não requerida. Por questão de desvelo, então, apresento as minhas cores: Leomar Fetter, adeva (magistrado estadual aposentado), pelotense residindo em Santa Cruz do Sul, obsessivo-compulsivo por cinema, quase setenta, pobre e honrado (ou seja, uma besta quadrada, monoglota). Contrário aos usos e costumes do PT. Radical. Pensador bissexto com quase nenhuma sustância...

 

Peço autorização, logo, para, em cima no barulho que a “teoria do domínio do fato” produziu, referir que esse pensamento, próprio de juristas (não filósofos), vem garantido de muita aplicação desde que a sujeitar os derrotados (aos vencidos, as batatas, não é mesmo?). Então, nunca haveria a menor oportunidade de aplicação para submeter os líderes que emergiram vitoriosos dos estrépitos ou fragores da WWII. Mesmo quando, ali, no grupelho de gangsters (ao estilo dos comandados por Churchil et caterva), restem identificados genocidas com tanto ou maior substrato que os Pol Pots da vida...

 

Neste espaço, as vozes dos discordinos: Estás errado, Fetter! O Hiroito foi vencido e não submetido a qualquer penalidade. Sim, sim. É que a “teoria do domínio do fato” é imposta e interpretada pelos que se integram às hostes vitoriosas. Quem, ao alvitre da política que interessar, perdoam ou olvidam. Negociam, num último termo. Digo e mantenho: só impõe apenamento quem ganha. E só é punido quem perde!

 

Resta o Brasil, país de contrastes, reza a frase feita. Onde, à primeira visão, parece que alguns supostos vencedores resultaram punidos. Mas o abobado aqui ainda tem gordura para continuar manifestando: só parece que os vencedores estão sendo punidos. Só parece. O Hiroito brasileiro (aquele apedeuta sem dedo), é o grande vencedor. E vai faturar em cima da aparente derrota que “a teoria do domínio do fato” está a oportunizar (o artista chegou a verter lágrimas, ao ouvir falar em mensalão).

 

Penso assim. Até ulterior deliberação (he, he, he).

 

Escusas, uma vez mais, pela indevida apropriação do espaço.

 

Leomar