quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O SUL REPERCUTE MEU BLOG NA COLUNA DE FLÁVIO PEREIRA



Sucessão no Tribunal de Justiça



Com a anuência de ambos, a coluna publica manifestação

do desembargador Diógenes Hassan Ribeiro

encaminhada ao blog do nosso leitor, o advogado e

desembargador aposentado Ruy Gessinger: “O Judiciário

gaúcho precisa muito de um projeto de gestão

sério, competente, qualificado, urgente. Não é possível

crer que existam, ainda hoje, autos/processos físicos

e que o processo eletrônico/virtual seja primitivo

e um mero projeto no TJRS. Não é possível que os

servidores fiquem mudando processos/autos de prateleiras/

estantes (certificação de prazo, expedição de

notas, conclusões, cumprimentos, juntadas de documentos,

vista etc.). Para teres uma ideia, quando eu

estava na CGJ, em 2010, em uma das varas da Fazenda

Pública instaladas temporariamente no FRPartenon

houve o ajuizamento de 22 mil ações de cerca de

quatro ou cinco escritórios. O distribuidor não sabia o

que fazer, o diretor do Foro não parava de contratar

estagiários e mandar para lá. A administração, por seu

turno, cogitada de pedir – ideia absurda – para a Defensoria

Pública e o Ministério Público ajuizarem

ação civil/coletiva e que pedissem, então, a suspensão

das ações individuais. Houvesse processo eletrônico/

virtual e teríamos o cadastramento do processo

feito pelos próprios advogados, o preenchimento de

guias de custas pelos advogados, e os autos não precisariam

de etiquetas, autuação, numeração de folhas

e aposição de carimbos diversos, nem precisariam ficar

sendo movimentados nas prateleiras. Não posso

crer que as administrações do TJRS não tenham feito

nada, ou tenham feito muito pouco a respeito. A Bahia,

para teres uma ideia, já conta com processo eletrônico

no JEC e também no cível em Salvador”.