Distintos confrades, ilustre Vereadora Mônica Leal.
Seu impressionante relato - pois, sim, me impressiona o
estado de coisas nesta Câmara Municipal - vem a propósito de postagens
anteriores que fiz tratando dos protestos "espontâneos" que estão,
tal qual o desenvolvimento, "espraiados" pelo Brasil.
Como antes comentei sobre "treinamento
doutrinário", um movimento que tem "coordenadora de segurança",
é movimento organizado e baseado em "manual". Ou não? Será que surgiu
das cabeças deste grupo a idéia de criar um CC pra essa moça?
O comportamento do presidente do Legislativo que omitiu-se
ao não denúnciar através do 190, e pedir providências imediatas para manutenção
da segurança da Casa, não se caracteriza como conivência?
A tolerância não pode ser traduzida em
"corresponsabilidade" nos possíveis danos materiais e pessoais? Aliás
não busco "responsáveis", ao contrário, acredito que é uma tremenda
"irresponsabilidade" o não denunciar. [Se eu agisse de tal forma me
botavam em cana e poucos ou nenhum dos confrades se esforçaria demasiado em me
tirar de lá - merecido pensariam].
Não pretendo fazer acusações, questiono pois foi exatamente
à isso que me referi quando escrevi "só um pouquinho pode", só um
pouquinho não caracteriza "conjunção carnal"? [Para ficar no
eufemismo.]
Das 17h até 20:30h, pode! Invadir o Jornal Nacional ou a
novela, de jeito nenhum, ademais de atrasar o jantar, que falta de
civilidade...
A BM entrar e sair, o alto comando e o governador, todos os
sinais de "aquartelamento" aos quais também já me referi, eufemismo
para "motim ou rebelião", consequência direta do ocorrido na Casa de
Detenção em SP, e da brilhante idéia de afrouxar a disciplina [só um
pouquinho]. Quem veste farda, o faz por gosto e/ou necessidade pessoal, se o
RDE é muito rigoroso, não façam concurso para ser brigadiano [ponto].
Pedir a reintegração de posse imediatamente significaria não
ter que oferecer cafézinho, emprestar o micro-ondas, a rede WI-Fi [senão os
PC's dos gabinetes], limpar os banheiros, além de não pagar vigilância para
manter a "ocupação pacífica em segurança" durante o final de semana.
Enfim minha ilustre irmã, de forma alguma reprovo sua
postura no decorrer de todo processo. Queria, somente, acrescentar que dar voz,
negociar e aceitar os "favores" de grupo terrorista, é abrir
precedente, é justificar e dar legitimidade às suas ações.
Convoque sua bancada e funcionários e só voltem à Câmara
quando houver garantia de segurança. Não é covardia, é posicionar-se
estratégica e moralmente!
Minhas mais cordiais e solidárias saudações.
Ivan
- Saudações ovelheiras! -
Ivan Saul D.V.M. M.Sc.Vet. - Granja Po'A Porã - Hampshire Down
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