sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

NUNCA É TARDE PARA MAIS UM DESAFIO


Entrei no Agronegócio faz 15 anos completamente cru. Adquiri uma área inicial pequena e fui me expandindo e mudando de posição conforme ia aprendendo.
Iniciei com bois, depois fui para cria e recria de zebus e finalmente migrei para o Angus e o Brangus, abandonando o charolês e o nelore por falta de vocação do meu campo e por necessidade de negócios. E não faço mais terminação.
Nos ovinos iniciei com rebanho geral e  depois fui para a genética, inicialmente no Ideal onde obtive um Grande Campeonato na Expointer com nossa Gessinger 02. Depois migrei para o Ile de France  onde figuramos no topo do Ranking.
Entrei na genética do Angus sempre adquirindo reprodutores e fêmeas de alto padrão, sendo nossa qualidade já bem reconhecida.
Há pouco comecei a comprar  fêmeas e reprodutores puros da raça do cavalo Crioulo. Demorei um pouco a entrar nessa seara pois nesse campo a coisa não é barata.
Esses dias entre várias éguas puras que adquiri de cabanhas de renome, comprei uma da Cabanha Maufer ( foto aérea acima). Ganhei de presente dos donos o Livro CAVALO CRIOULO  de Ana Lúcia Teixeira. Fino encadernamento, livro grande, em papel de primeira, ilustrado, conta os primórdios do surgimento do Cavalo Crioulo, bem como os históricos das mais importantes cabanhas.
Olhando o que essas tradicionais famílias fizeram, observando suas maravilhosas sedes , quis pensar inicialmente que eu não tinha como competir com esses pessoal que tem campo há 200 anos ou mais ou, como no caso da Maufer, muita bala na agulha .
Mas, se dei certo nos bovinos e ovinos, porque não posso ser vitorioso no Cavalo Crioulo? Peito e raça  não me faltam.
Me estabeleci um limite de 30 fêmeas de alto gabarito. E vamos nos assessorando com quem sabe.
Tengo tesón y voluntad.
Daqui a uns 5a 8  anos vou ser páreo no Freio de Ouro.
Maristela e Rudolf, Luiz César e seus filhos, hão de pegar junto com mais vontade ainda.