domingo, 24 de fevereiro de 2013

DE HOSPITAL E DE VELÓRIO DE MINHA MÃE

Impressionei-me vivamente com o Hospital Santa Cruz ( em Santa Cruz há mais de um). Limpo, moderno, confortável e com um serviço  de nível europeu. Inexcedíveis os médicos, os enfermeiros, todos. Inclusive o diretor, meu sobrinho Leo Kraether, filho de minha irmã Nice.
Também gostei do velório. Ambiente sério e confortável.
Como é bom sempre, foi curto e denso. Não gosto muito de cerimônias demoradas.
Não houve gritos de desespero, choros escandalosos, ataques de histerismo.
Houve doces abraços e cálidos apertos de mão.
Gostei do Padre que fez a encomendação. Moderno, sábio, vigoroso.
Gostei das Irmãs que puxaram as orações.
Gostei da Lissi Bender, emérita professora da UNISC que fez uma alocução em alemão e assim rezou o Vater Unser ( Pai Nosso), além de outras orações que todos nós, descendentes de alemães aprendemos no colo de nossos pais e avós. 
Gostei do vigor com que todos entoaram cânticos religiosos.
Por que não se faz assim em todos os velórios? em vez de piadas e risadas, hinos, alocuções e testemunhos?