terça-feira, 23 de outubro de 2012

A COMIDA É CAMPEIRA, NÃO EU.

 
 


Queridos amigos e amigas estão se deitando em mim porque na foto da galinha com arroz aparece uma água mineral. E isso não seria de uso " lá pra fora".
Há tempos queria dizer aos queridos amigos o que segue:
Vejam as fotos tiradas hoje durante minha inspeção aos campos e lavouras. Estou com uma jaqueta esportiva ( do Aymoré); as calças são daquelas compradas em Los baguales, Uruguay. São de algodão, com seis bolsos. As botas são também uruguaias, próprias para barro. Meu " cavalo" é aquela caminhonete Mahindra da qual aparece uma pontinha.
Não me pilcho porque não sei me pilchar. Sou um homem urbano que deu certo no mundo dos negócios rurais. Só isso. Ando a cavalo " pro gasto", mas é a peonada que encillha e desencilha para mim. Monto de cima do toco, não galopeio. Não sei laçar, nem capar, nem curar, não aprendi ainda todas as pelagens de animais.Mas trouxe práticas modernas de gestão para dentro do galpão, de onde expulsei o trago e a gritaria, para hospedar cursos de inseminação e colóquios para troca de idéias. Transformei o galpão num lugar para todos poderem acessar a internet. É só ir lá e ver.
. Em resumo: admiro e gosto de tudo o que é campeiro. Mas sei dos meus limites e procuro ser humilde e prático quanto a isso.Daí que usamos, sem o mínimo pudor, capas de napa para chuva ( são mais baratas,mais leves, mais duráveis). Não admito correrias e gineteadas dentro do campo: a cura é feita no tronco, na mangueira.
Estou desculpado?
Então um brinde de água mineral borbulhante.