sexta-feira, 1 de junho de 2012

COISAS QUE VI, COISAS QUE NÃO VI E COISAS QUE OUVI NO RIO

Meu primeiro dinheirinho ganhei na rádio Santa Cruz aos 16 anos. Não sou formado em jornalismo, mas sou curiosíssimo e gosto de observar. Adoro conversar, principalmente com estranhos. Alguns tópicos que relacionarei a seguir podem estar equivocados, mas são frutos da minha percepção.
NÃO VI :
- tantos motoqueiros imprudentes como em P. Alegre. A impressão é que no Rio quase não há motoboys. Explicou-me um interlocutor que estes se circunscrevem mais às comunidades.
- carros parando em fila dupla atravancando o trânsito
- andei muito a pé, para cima e para baixo, fui a supermercados, lancherias e restaurantes. Não presenciei nenhum assalto.
- não vi nem ouvi nenhum caminhão ou carro com som alto, seja de empresas, seja de particulares.
- não vi sujeira.a limpeza parece ser a obsessão das pessoas. A praia sempre estava limpa.
- não vi nem ouvi pessoas falando alto ao celular. Aliás no Rio parece que as pessoas não são tão escravas assim dos tablets, I Pods e outras máquinas de fabricar loucos.
VI:
- muito policiamento nas ruas, seja da Polícia Militar, seja da Guarda Municipal;
- muito equipamento urbano , como banheiros públicos, chuveiros, mostradores de raios ultravioletas e temperatura, aparelhos de ginástica, redes de vôlei, quadras de futebol de praia, etc
- muito alto astral e gente de todas as idades caminhando ou correndo.
- várias " tribos" com pontos fixos de encontro para correr, pedalar ou praticar uma atividade
- muitos idosos em cadeiras de roda, tomando sol e sendo levados por alguém mais jovem.
Impressionante como o pessoal comum do povo tem mais curiosidade sobre Santa Catarina do que sobre o RGS.
Já viajei por Europa, parte da África e pelas Américas:  o povo mais alto astral, sem ser espaçoso, é o do Rio de Janeiro. É uma arte ser gentil, prestativo e simpático sem ser brega, inconveniente e gritão.