domingo, 29 de abril de 2012

DE TEMPO E LIVROS



Acho que o livro nunca acabará. Livro físico. O jornal impresso, talvez.
Acabo de interromper a leitura de um livro que  comprei em Augsburg sobre a colonização da então Germânia pelos romanos. Ler em língua estrangeira sempre demanda calma e paciência para, vez por outra, recorrer ao amansa burro.
Tive de dar um break no  meu idílio em minha nova sala de leitura ( fotos acima), para comprar alguns víveres.
O que ouço na casa de mercancia? choros, ranger e dentes, lamentações.
Por que?
por causa do vento e da garoa.
Fiquei olhando apiedado para a dupla de jovens. Quase lhes sugeri que lessem um livro, quase lhes revelei o grande segredo ( que há vida sem o sol brilhando  e fora do  verão).
Mas desisti com medo que chamassem a Samu para me recolher.