sábado, 26 de novembro de 2011

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*Ruy precisei publicar teu texto " Feira do livro para mim é sebo, mas tudo bem. Os pobres é que tem grana."

Simplesmente adorei. Espero que certas "mentes iluminadas" de minha terra, tenham lido também.

Abraços. VIVIAN DIAS

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Só mesmo uma boa política de "pão e circo " garante que os brasileiros continuem dormindo em berço esplêndido e não acordarem para perceberem que o "rei está nu", lieber Ruy.
O ouro, como tu dizes, está no sebo, mas este é um espaço que a maioria dos brasileiros não frequenta por ojeriza do que é "velho,", do que é "usado", por nele não reconhecer valor. Bom mesmo é o que a mídia apresentar e reforçado for pelos comerciais como sendo a receita da felicidade: consumir, consumir, consumir. Cada novidade oferecida deve ser adquirida e quando passa a novidade o mercado se incumbe de oferecer novas fórmulas de "felicidade" e a mídia se encarrega de criar o desejo. E assim vamos sendo tangidos feito boi em manada.
Apesar de tudo isso, eu continuo sonhando que um outro mundo é possível, lieber Freund. Em algum momento haveremos de acordar.
LISSI BENDER
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O intelectualismo estéril da feira do livro
Ruy,
o que eu mais gosto em ti é que tens coragem para dizer àquilo que muitos de nós pobres mortais pensamos, mas não nos atrevemos a dizer publicamente temerosos do patrulhamento dos “politicamente corretos”.
Eu fui uma única vez nessa tal de feira do livro da praça da Alfândega e não gostei. Algo simplesmente não fechou com o meu lado espiritual.
Acho que tu és vidente, clarividente, santo, paranormal ou iluminado, sei lá, espero pela bem da nossa amizade que não sejas satanista, mas retratasses como que por telepatia o mesmo que eu vi e senti quando estive lá “... procissão de crianças e de pessoas sem ter um puto pila para comprar sequer uma obra decente desfila em testemunho de uma cultura postiça.”
Há poucos dias num singelo artigo de minha lavra referi o exemplo de Tolstói, um dos maiores gênios da literatura universal, que depois extremamente bem-sucedido como escritor e famoso mundialmente, adotou o estilo de vida simples dos camponeses russos e passou a criticar o intelectualismo estéril de sua época que nada mais é do que a cultura postiça por ti referida.
Mas não devemos ser extremistas, acho que se a feira do livro e parte do lixo que vendem por lá servir ao menos para desenvolver o hábito da leitura em alguns jovens, ainda que poucos, já terá valido a pena. Eu sempre digo, é melhor ler gibi do que não ler nada.
Abraço
Rogowski