segunda-feira, 19 de setembro de 2011

HISTÓRIAS DO RIO DE JANEIRO I

Dia simplesmente maravilhoso. Após visitar as vassourinhas plantadas na praia, aqui perto do Leme, constato que o Brasil recomeça a fervilhar. São um 'ror de vassouras verdes enfileiradas na praia em protesto contra a corrupção. E os miles de estrangeiros se comovendo ( eles estão aos magotes no Rio).
Duas da tarde dirigi-me ao Maxim's aqui na av. Atlântica. Sácumé, toalhas brancas, garudanapos de linho, garçons a rigor de colete.  Me agradam essas frescuras. Pedi um bacalhau à portuguesa.
Meu garçon ( duas mesas, um garçon), Carlos começa a conversar comigo em ingrêis, mas logo lhe relato que sou brasileiro do sû.
Conversa vai , conversa vem ele é de São Gonçalo, leva 3 horas para chegar em Copacabana e adora lá onde mora. Me lembrei do Prates que adora morar lá perto do Jockey em Santiago.
Ele me contou a seguinte história, que deve ser universal, mas eu não a conhecia:
Um vizinho dele, que era caminhoneiro, morava em S. Gonçalo, adorava a vizinhança, mas foi tansferido. Relutou em sair, mas decidiu visitar sua futura cidade. Na entrada encontrou um senhorzinho, que lhe pareceu simpático e lhe indagou:
- sinhô!  poderia me dizer se o povo daqui é bão? eu preciso me mudar para aqui , mas tenho medo de ficar com saudade do meu lugar onde todos são simpáticos e queridos.
- pois aqui é bem assim, todo mundo querido e simpático. Ocê vai gostar.
Na outra semana outro caminhoneiro foi transfeirdo e, chegando à mesma futura nova cidade, perguntou ao senhorzinho:
- eu venho transferido, graças a Deus, odiava aquele povinho de onde venho, como é qui é aqui?
- ígeee! aqui é tudo de ruim, é um horror, não se mude...   
Lição de vida.